O Design Thinking (DT) é uma abordagem que contribui para incentivar a inovação, trazendo mais identificação e reconhecimento das necessidades, desejos, comportamentos do cliente para o qual a solução está sendo construída.
O DT não é apenas uma técnica a ser aplicada e sim uma abordagem a ser vivenciada. Sua prática proporciona uma ruptura com o tradicional modelo mental cartesiano e busca uma visão mais ampla, sistêmica e integrativa sobre o desafio a ser resolvido para que seja favorecida a construção de soluções mais criativas e eficazes.
No curso, os participantes são naturalmente convidados a mergulhar cada vez mais nos valores Empatia, Colaboração e Experimentação. Se o objetivo é inovar, criar produtos e serviços de qualidade, é preciso desenvolver a habilidade de olhar por meio do olhar do outro, ou seja, colocar-se no lugar do cliente ou usuário. Para essa abordagem mais humanizada, com o cliente no centro, como dizia o psicólogo Carl Rogers, todos são convidados a adotar uma postura colaborativa nas equipes onde opiniões e ideias divergentes, ao contrário de provocar um ambiente de competição e de exclusão, servem como insumo para a elaboração da melhor solução. Qualquer pessoa em sua singularidade vai se sentindo mais segura para compartilhar suas ideias, num ambiente de experimentação, sem medo de julgamentos e do erro.
Podemos definir mindset (modelo mental) como imagens internas que estão arraigadas em nós a partir de nossas experiências e biografia. Aquelas influenciam nas nossas atitudes, crenças, formas de pensar, sentir e agir na vida. O DT estimula a criação de um novo mindset em que o trabalho torna-se mais significativo, colaborativo e prazeroso, (re) construindo uma visão humana nas relações de produção, e nos ajuda a desconstruir uma visão fragmentada, competitiva e alienante nas relações laborais.
“Os modelos mentais podem ser generalizações simples, como “não se pode confiar nas pessoas”, ou podem ser teorias complexas, como minhas premissas sobre os motivos pelos quais os membros da minha família interagem de uma determinada forma. Mas o mais importante é compreender que os modelos mentais são ativos – moldam nossa forma de agir. Se temos a crença de que não se pode confiar nas pessoas, agimos de forma diferente do que agiríamos se acreditássemos que as pessoas são dignas de confiança. Se eu aceitar que meu filho não tem autoconfiança e minha filha é altamente agressiva, continuarei interferindo no relacionamento entre os dois, a fim de impedir que ela prejudique o ego dele”. PETER SENGE
“Precisamos de novas escolhas – novos produtos que equilibrem as necessidades de indivíduos e da sociedade como um todo; novas ideias que lidem com os desafios globais de saúde, pobreza e educação; novas estratégias que resultem em diferenças que importam e, um senso de propósito que inclua todas as pessoas envolvidas […] Precisamos de uma abordagem à inovação que seja poderosa, eficaz e amplamente acessível, que possa ser integrada a todos os aspectos dos negócios e da sociedade e que indivíduos e equipes possam utilizar para gerar ideias inovadoras que sejam implementadas e que, portanto, façam a diferença.”
TIM BROWN – Autor do livro DESIGN THINKING
Esperamos que o participante possa vivenciar e aprender as fases do Design Thinking por meio da construção de um projeto e que se sinta motivado e esteja capacitado para transferir o aprendizado e aplicá-lo no seu dia a dia.
Sentir-se motivado para mudança de mindset baseado em valores como empatia, colaboração e experimentação.
Identificar e vivenciar as fases do Design Thinking.
Sentir-se capaz de transferir o DT para o dia a dia.
Elaborar propostas de aplicação do DT no seu contexto.
Identificar o que é inovação na perspectiva do Design Thinking.
Verificar o cenário mundial de mudanças aceleradas diante do paradigma da complexidade em todas as dimensões da vida.
Compreender a relação entre Design Thinking e o paradigma da complexidade.
Identificar o DT como uma das propostas de ruptura do trabalho alienante.
