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Quando somos surpreendidos com algum incômodo de ordem psíquica, como ansiedade, pânico, angústia, preocupações, insônia, recebemos um alerta de que necessitamos de autocuidado para fazermos uma investigação atenta sobre tais pertubações. Nesse momento, a psicoterapia é um recurso valioso de apoio nesse olhar interno e para auxiliar no desenvolvimento de habilidade intrapessoal, que favoreça a ampliação de consciência diante de manifestações psíquicas. A consequência é que, assim, vamos aprendendo mais sobre nós mesmos.
Autoimagem negativa, desejos negados, autopunição, crenças limitantes, reações emocionais automáticas, padrões interpessoais disfuncionais, medo de amar, apegos, medo de expor qualidades, tudo isso se forma de acordo com a biografia de cada um. Cada indivíduo encontra o seu jeito para sobreviver, aliviar sofrimentos e manter, na medida do possível, sua saúde psíquica preservada. Essa adaptação tem suas raízes na infância e, quando adultos, percebemos que aquilo que foi útil no passado precisa de flexibilização e mudanças, num momento de coragem para o crescimento psicológico.
Qualquer pessoa tem o propósito existencial a ser cumprido com o uso de suas potencialidades, que emergem à medida que permitimos a realização de nossa própria essência, natureza intrínseca. A abertura para o novo, a permissão para mudar, demandam tocarmos em nossas dores, feridas e avaliarmos aquelas estruturas defensivas que se sedimentaram com nossas experiências.
Geralmente temos a tendência, inclusive com influência da nossa atual cultura imediatista, de rejeitar, não acolher o que é difícil e doloroso. Assim, procuramos desvios, paliativos anestesiantes, distrações, comodidades e resistimos a questões não resolvidas que, com o tempo, se transformam e se comunicam por meio, também, de doenças físicas. Tal atitude fomenta desconexão com nossa natureza humana e, consequentemente, mais sofrimento humano é gerado.
A prática psicoterápica é uma jornada de autoconhecimento que sempre nos apresenta o convite para observarmos, identificarmos, honrarmos e transformarmos nossas estruturas cristalizadas. Com o refinamento da autopercepção e autocompaixão, construímos e iluminamos novos caminhos de crescimento para a evolução da consciência. Vamos abrindo portas para adentrarmos em nossa dimensão espiritual, que nos permite criar uma vida com mais plenitude, sentido em viver e felicidade.
Túlio Seidl
Há uma grande necessidade na sociedade contemporânea de redescobrir o “sagrado”, que não se refere a nenhuma crença religiosa específica, mas a uma “abertura” para o que está além de nós. A repressão e a falta de contato com o sagrado contribuíram para criar a perigosa situação que vivemos no mundo de hoje. Até os perigos do individualismo, que leva a uma crença simplista do bem e do mal, de “nós versus eles”, provêm da ausência do sagrado. Quando entramos em contato com o sagrado, tornamo-nos aware (consciente) da crua realidade de que somos todos, de fato, mais parecidos do que diferentes. Somente em nossa adoração religiosa do materialismo, da tecnocracia e do cientificismo é que nosso sentido do sagrado aparece. Mas surge de uma forma excessivamente desviada e certamente mais diluída. O espiritual propicia um contexto que ajuda a tornar a aparente insignificância de nossas ações individuais mais significativas. Muitas pessoas procuram a psicoterapia porque sentem que sua vida não tem sentido. Viver a vida como a incorporação do espiritual, torna-a, ao menos em parte, mais significativa. O significado não depende totalmente de nossas ações apenas, mesmo que, certamente precisemos agir de forma a “moldarmos” a matéria-prima que nos é dada. O simples fato de estarmos vivos, de respirarmos, de nosso coração pulsar, já é miraculoso e nós somos o local desse milagre. Essa atitude de assombro e encantamento está radicalmente ausente em nossa cultura. E a sua ausência representa o empobrecimento de nossa alma. O espírito humano só pode crescer se for nutrido por algo muito maior que ele mesmo. Nossa limitação humana nos abre para o ilimitado.
Richard Hycner
Túlio Seidl
Psicólogo clínico CRP 1-8379, 17 anos de prática clínica. Formado em psicoterapia profunda – psicoterapia junguiana – pelo Instituto Aion. Formado no curso de especialização profissional em psicossomática pela Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo. Autorizado a conduzir e facilitar grupos de estudos do método Pathwork – Eva Pierrakos. Instrutor do Programa de Redução de Stress baseado em Mindfulness pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Atua como consultor no papel de designer instrucional – Desenvolvimento de Soluções Educacionais – e instrutor formador da Universidade Corporativa da Caixa Econômica Federal. Facilitador de reconexão com a natureza - Ecoturner - Instituto Brasileiro de Ecopsicologia/ Internacional Ecopsychology Society.
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